terça-feira, 30 de março de 2010

Professora Ana Lucia Cipriano insiste : Valorização profissional e financeira ao Educador é o caminho.


Observem as fotos da manifestação dos professores na Avenida Paulista, ocorrido no último dia 12 de março: a maioria é mulher. Nossa profissão é historicamente discriminada, um dos motivos, é o fato de sermos mulheres, muitos governos já se passaram e sempre carregamos este estigma. Muitos desmoralizam nossa luta, precisamos mudar o rumo dessa história. Em todos os cantos desse país sabemos que a situação é sempre a mesma. A Educação só é lembrada em época de eleição depois somos esquecidos durante quatro anos de governo.

O PDE, o PAR, são ações do governo que deveriam chegar aos professores e aos alunos, mas até agora não chegaram. Não temos um Plano de Carreira, nem os altos investimentos estão resolvendo a situação, porque todo este investimento fica nos altos cargos, que na maioria das vezes são de confiança e funcionam como moeda de troca nas negociações partidárias. Muitas vezes o que ocorre é que as pessoas que ocupam os altos cargos da educação são pessoas ligadas ao poder local – o famoso clientelismo. Lutamos por concurso público porque achamos que é a forma mais justa, transparente, igualitária de promoção profissional.

No caso dos professores de São paulo eu não preciso relatar toda a história e tudo que está sendo feito com os professores, a tal prova instituída pelo governo Serra, administrada pelo Secretário Paulo Renato, que só vem humilhando e arrasando com a nossa vida profissional. Basta pensar um pouco, qual o profissional que depois de tantos anos de Carreira precisa fazer uma prova para ter direito a um reajuste salarial?

Apoiem esta luta.

Conto com vocês, visitem as páginas que cito, leiam as publicações.
Abraços,

Professora Ana Lucia Cipriano”

Os blogs que a professora indicou são:

http://profpinda-move.blogspot.com/
http://educacionista.ning.com/profile/AnaLuciaCipriano

domingo, 28 de março de 2010

Finalmente uma boa noticia que vale a pena partilhar

Haddad quer meta para garantir aumento de salário aos professores no PNE
28/03 - 21:14
Priscilla Borges, iG Brasília

O ministro da Educação, Fernando Haddad, propôs aos delegados que participarão da Conferência Nacional de Educação (Conae) que incluam no próximo Plano Nacional de Educação (PNE) uma meta de aumento real no piso salarial dos professores. Para ele, a garantia de um plano de carreiras e melhorias salariais para a categoria devem constar das diretrizes para a educação nos próximos dez anos.

Professores da UnB promovem protesto e confusão na abertura de conferência de educação
Novo Plano Nacional de Educação precisa superar novos e antigos desafios


“As metas só fazem recair mais responsabilidade sob os professores. Precisamos dizer de uma vez por todas para a juventude que venha ser professor, que a sua vocação estará assegurada”, ponderou.

Haddad destacou que a educação receberá recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. A educação infantil será uma das fases que receberá investimentos com o programa.

O ministro afirmou que a educação precisa ser olhada como um conjunto. Isso significa que o governo precisa investir em todas as etapas, sem distinção segundo ele. “Se o País quer levar a educação a sério precisa ser da creche à pós-graduação. Não dá pra pular etapas”, disse.

Haddad aproveitou a ocasião para fazer um balanço das ações e programas feitos para o setor durante o governo Lula. Ele destacou o aumento no investimento em educação com base no Produto Interno Bruto (PIB) – hoje em 4,7% do PIB – e as políticas de inclusão de benefícios como alimentação e transporte escolar no ensino médio.

O próximo PNE, segundo ele, precisa avançar no que diz respeito a metas de qualidade. “Não basta atender. É preciso atender bem e precisamos fixar meios para atingir essas metas. Meios e fins precisam andar juntos no próximo PNE”, ponderou. Haddad terminou o discurso, sob aplausos, alertando os delegados da Conae sobre a responsabilidade que terão nos próximos dias: definir os rumos da educação para a década seguinte.

Agressão a professores em São Paulo

Pelo menos dezesseis pessoas ficaram feridas ontem – nove professores e sete policiais, segundo a Polícia Militar – durante as quase três horas de duração da batalha campal a que se entregou a PM do governador José Serra (PSDB) para impedir que manifestantes do magistério em greve se aproximassem do Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo estadual.

A mobilização das tropas de Serra se estendeu das rodovias de acesso a São Paulo até os arredores do Palácio. Nas estradas, a Polícia Rodoviária Estadual bloqueou a passagem de ônibus lotados de professores que pretendiam participar da assembleia marcada para o meio da tarde. Em frente à sede do governo, a ação da PM consistiu, inicialmente, em levantar uma barricada de concreto e dispor uma tropa fortemente armada, com o objetivo de evitar que os professores ocupassem a área para realizar a assembleia.

Fechado o acesso ao local, 30 mil professores, segundo o sindicato da categoria, ou 7.000, segundo a PM, transferiram a assembleia para uma praça em frente ao estádio do Morumbi. Foi lá que os professores decidiram continuar a greve. E foi lá que as tropas de Serra cercaram e agrediram, brutal e covardemente, milhares de homens e mulheres que formam o magistério público estadual.

Para impedir que os professores avançassem em passeata rumo ao Palácio do governo, a Cavalaria, a Tropa de Choque e a Força Tática acionadas por Serra encurralaram a multidão e atacaram com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e cassetetes, ao mesmo tempo em que um helicóptero da PM agravava a agressão disparando jatos de pimenta sobre os manifestantes. Alguns reagiram jogando pedras nos policiais.

Os professores de história Severino Honorato da Silva e Luis Cláudio de Lima foram feridos por balas de borracha. Luis Cláudio foi atingido na barriga e estava internado à noite passada, “em estado grave”, segundo a presidente do sindicato estadual da categoria (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha.

Carlos Ramiro de Castro, professor e vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi ferido na testa por estilhaços de bombas quando tentava negociar com os policiais.

“Foi horroroso. Os policiais vieram com muita violência. Foi bomba para todo lado”.

“Estava difícil respirar por causa das bombas de gás lacrimogêneo. A passeata só andou um quarteirão”, relatou a deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT), que é professora aposentada.

AGRESSÃO SIM, NEGOCIAÇÃO NÃO

Enquanto as tropas que Serra comanda agrediam os professores, o governador manteve o comportamento que o caracteriza em situações de crise: escondeu-se. Dois de seus secretários – da Casa Civil e da Educação – seguiram o chefe e também se esconderam. Assim, uma comissão de dez representantes do magistério transportada ao Palácio numa viatura policial foi recebida pelos secretários-adjuntos da Casa Civil e da Educação, Humberto Rodrigues e Guilherme Breno. Foram eles os escalados pelo governador para dizer aos professores que não haverá negociação enquanto houver greve.

“Os líderes dos professores foram levados em viatura ao Palácio dos Bandeirantes e lá foram informados que não havia negociação. É um absurdo chamar para dizer que não existe diálogo”, relatou a deputada Maria Lúcia, presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.

Além de Maria Lúcia, acompanharam os professores na tentativa de negociação os deputados estaduais Roberto Felício e Simão Pedro, o deputado federal Paulo Teixeira – todos também petistas – e outros parlamentares que formam a oposição ao Governo Serra.

“Foi uma farsa”, resumiu o deputado Roberto Felício.

À noite, os titulares de secretarias que haviam sumido, continuaram escondidos – atrás de uma nota. No texto, a Secretaria de Educação “lamenta a truculência e a violência dos sindicalistas” e não faz qualquer referência à repressão policial.

Os professores, que reivindicam reajuste salarial de 34,3% e outros benefícios, marcaram nova assembléia para o dia 31, quarta-feira, mesma data em que José Serra pretende renunciar ao governo para disputar a Presidência da República pela aliança PSDB/DEM e PPS.

Do Brasília Confidencial

sábado, 20 de março de 2010

Governo triplica orçamento para a educação que chega a R$ 51 bilhões em 2010

Governo triplica orçamento para a educação que chega a R$ 51 bilhões em 2010

O governo triplicou o orçamento do Ministério da Educação nos últimos oito anos, passando de R$ 17,4 bilhões em 2003 para R$ 51 bilhões em 2010. Se forem incluídos os recursos da transferência do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), do salário educação e da quarta parte do repasse estadual, o valor passa de R$ 19,1 bilhões em 2003 para R$ 59,1 bilhões em 2010.

Os dados foram divulgados nesta semana, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo explicou, os recursos estão sendo aplicados principalmente na educação básica. O investimento por aluno, que era de R$ 1,6 mil em 2000, saltou para R$ 3 mil, e a meta é a de atingir R$ 3,5 mil. Já para o ensino médio profissionalizante, em que o investimento por aluno é mais alto, deve ser de R$ 4,5 mil por aluno.

Os números mostram que a distância entre o investimento na educação básica e na educação superior vem caindo. Em 2000, essa diferença era de 11 vezes, em 2008 caiu para 5,6 vezes, o que é muito próximo do patamar da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países ricos. O percentual do investimento por estudante em relação ao PIB por aluno elevou-se de 14,5% em 2002 para 19%. Na OCDE, a média é de 25%.

A meta do ministério é a de terminar o ano com o orçamento em 5% do PIB, o que dá 1% do PIB a mais do que foi investido historicamente. Ele projeta pelo menos mais 1% para o próximo período, com um aumento de pelo menos 0,2% ao ano.

Portal Brasil (www.brasil.gov.br)

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Município já concluiu o Plano de Ações Articuladas e o MEC está realizando sua análise técnica.

Relatório Público do Município Pindamonhangaba do Estado do São Paulo

Saiba o que é o PAR?
Ministério da Educação

PAR - PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS

RELATÓRIO PÚBLICO

APRESENTAÇÃO

O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), apresentado pelo Ministério da Educação em abril de 2007, colocou à disposição dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, instrumentos eficazes de avaliação e de implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação, sobretudo da educação básica pública.

O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, instituído pelo Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007, é um programa estratégico do PDE, e inaugura um novo regime de colaboração, que busca concertar a atuação dos entes federados sem ferir-lhes a autonomia, envolvendo primordialmente a decisão política, a ação técnica e atendimento da demanda educacional, visando à melhoria dos indicadores educacionais. Trata-se de um compromisso fundado em 28 diretrizes e consubstanciado em um plano de metas concretas, efetivas, que compartilha competências políticas, técnicas e financeiras para a execução de programas de manutenção e desenvolvimento da educação básica.

A partir da adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, os estados e municípios elaboram seus respectivos Planos de Ações Articuladas.

Para auxiliar na elaboração do PAR, o Ministério da Educação criou um novo sistema, o SIMEC – Módulo PAR Plano de Metas -, integrado aos sistemas que já possuía, e que pode ser acessado de qualquer computador conectado à internet, representando uma importante evolução tecnológica, com agilidade e transparência nos processos de elaboração, análise e apresentação de resultados dos PAR.

Com metas claras, passíveis de acompanhamento público e controle social, o MEC pode assim disponibilizar, para consulta pública, os relatórios dos Planos de Ações Articuladas elaborados pelos estados e municípios que aderiram ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.

Apresentamos, a seguir, uma breve descrição dos elementos constitutivos do PAR.

Inicialmente, os estados e municípios devem realizar um diagnóstico minucioso da realidade educacional local. A partir desse diagnóstico, desenvolverão um conjunto coerente de ações que resulta no PAR.

O instrumento para o diagnóstico da situação educacional local está estruturado em quatro grandes dimensões:

1. Gestão Educacional.

2. Formação de Professores e dos Profissionais de Serviço e Apoio Escolar.

3. Práticas Pedagógicas e Avaliação.

4. Infra-estrutura Física e Recursos Pedagógicos.

Cada dimensão é composta por áreas de atuação, e cada área apresenta indicadores específicos. Esses indicadores são pontuados segundo a descrição de critérios correspondentes a quatro níveis.

A pontuação gerada para cada indicador é fator determinante para a elaboração do PAR, ou seja, na metodologia adotada, apenas critérios de pontuação 1 e 2, que representam situações insatisfatórias ou inexistentes, podem gerar ações.

Assim, o relatório disponibilizado apresenta as seguintes informações:

1. Síntese por indicador: resultado detalhado da realização do diagnóstico.

2. Síntese da dimensão: resultado quantitativo da realização do diagnóstico.

3. Síntese do PAR: apresenta o detalhamento das ações e subações selecionadas por cada estado ou município.

4. Termo de Cooperação: apresenta a relação de ações e subações que contarão com o apoio técnico do Ministério da Educação.

5. Liberação dos recursos: apresenta a relação de ações que geraram convênio, ou seja, a liberação de recursos financeiros.



Cabe destacar que no presente momento apenas as informações sobre as redes municipais estão disponíveis.



Para mais informações, consulte o portal do MEC, www.mec.gov.br, veja “IDEB - Saiba como melhorar”.

UNESCO realizou uma pesquisa com a finalidade de traçar o perfil do professor


Professores bem remunerados apresentam resultados positivos para a educação.

A educação brasileira está passando por uma crise decorrente de diversos problemas, um deles é o despreparo do professor que resulta diretamente na qualidade do ensino.

Recentemente a UNESCO realizou uma pesquisa com a finalidade de traçar o perfil do professor brasileiro das escolas públicas e privadas.

A pesquisa analisou todos os estados da federação (27) e contou com a participação de 5.000 professores, os quais foram entrevistados. Desse total, aproximadamente 1.600 profissionais se consideram pobres.

Os baixos salários impedem que o professor tenha acesso a todas as novas tecnologias e às várias formas de cultura. Nesse sentido, a pesquisa revelou que 45% dos professores entrevistados jamais conheceram um museu ou foram somente uma vez, 40% nunca assistiu a uma peça teatral, 25% jamais foi ao cinema e por fim, em plena revolução técnico-científica-informacional, aproximadamente 60% dos professores não têm acesso à internet e não possui correio eletrônico. Em geral, a opção de lazer de grande parte dos professores entrevistados é a televisão.

Outro dado interessante apresentado na pesquisa é quanto ao número esmagador de mulheres atuando na área em relação aos homens. São 81,5% de mulheres e 18,5% de homens.

A pesquisa apontou que as faixas salariais oscilam entre dois e dez salários mínimos, dos 65,5% de professores entrevistados somente 24% ganham entre dez e vinte salários mínimos.

Diante desses dados fica evidente que a falta de valorização da profissão de professor promove uma infinidade de fatores negativos para a educação.
Como o professor pode ter acesso a lazeres diferenciados se o salário não cobre tais gastos? E no caso das tecnologias, muitas vezes o professor não tem condições de comprar um computador e quando consegue comprar não tem condições de pagar por um serviço de internet.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Assintótica de Linguagens disse...

Prezado(a)s Colegas Educacionistas de Pindamonhangaba,
Esta nação somente será verdadeiramente livre e liberta de qualquer grilhão, seja ele de origem econômica, social, cultural, quando os Educadores deste País forem remunerados de maneira digna, com Plano de Carreira assentado no debate público, no atender os anseios de toda a comunidade acadêmica e dos diretamente envolvidos no processo de desenvolvimento educacional, os quais são os Educadores, os Pais de Alunos e, principalmente os Alunos. Um País só terá efetivamente futuro e desenvolvimento, se tiver Educadores que sejam deveras respeitados e devida e dignamente remunerados, ou seja, que a remuneração que recebam lhes possa permitir comprar os alimentos de maneira condigna para a sua família, que possam se vestir de maneira adequada e digna pela posição de Educadores que são, que possam dar tratamento médico e dentário de maneira digna aos seus filhos, que possam eles mesmos se tratar, que possam comprar livros, fazer cursos de aperfeiçoamento e de atualização, que possam ir ao teatro, ao cinema, assistir a um show, tenham o seu momento de lazer sem ter de se preocupar de maneira atroz com a sua situação econômico-financeira, o que acontece atualmente, tendo de se privar de muitas atividades de lazer, porque isso também faz parte da vida cultural e intelectual dos Educadores. E até mesmo de terem a oportunidade de visitar, quem sabe, um país da América do Sul, durante as suas férias e, quiçá, daqui a algum tempo possam visitar um país da Europa e conhecer a sua cultura. Faz-se mister que recebam salários que realmente propiciem aos Educadores as benesses, para que possam retornar as suas atividades acadêmicas com mais vontade, com mais garra, mais desejo de transmitir conhecimentos e moldar o caráter dos Educandos para o bem, para a dignidade como Cidadãos e Cidadãs, que possam lhes transmitir o espírito da Justiça Social, da Verdadeira Democracia, com a participação de todos... Para isso, Meus concidadãos e Minhas Concidadãs, faz-se mister que se respeite realmente a esta Classe de Profissionais que se desvelam, que são abnegados e que, principalmente, SÃO PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E QUE TÊM DE SER RECONHECIDOS E RESPEITADOS COMO TAL. Que as autoridades de todos os mais recônditos cantos desta Grande Nação comecem a se posicionar de maneira concreta no sentido de realizar o ideal de termos uma Escola Pública, Democrática, Laica e de Excelência, e que seja Modelo de Educação para o Mundo...
Um abraço a todos os Educadores de Pindamonhangaba e o meu, o nosso sincero e irrestrito APOIO à causa em debate. PLANO DE CARREIRA JÁ, nos moldes que apresentamos, PARA TODOS OS EDUCADORES DE PINDAMONHANGABA. QUE ESSA SEJA A PEDRA ANGULAR DA EDUCAÇÃO POR TODO O BRASIL...
Meus sinceros respeitos e votos de consecução do objetivo de VV. Sas., o qual é também o nosso, DE TODOS OS EDUCADORES DESTA NAÇÃO...
La Pasionaria Ibarrure disse...

Bravas guerreiras, contem conosco!
Já estamos divulgando seu desbafo e seu blog em nosso blog;
http://mariadapenhaneles.blogspot.com

Não desistam!

terça-feira, 16 de março de 2010

Comentário de Nereise Helena Silva Leandro 18 horas atrás


Será que sabem fazer contas para dizer q essa multidão representa apenas 1% ? Devem ter fugido da escola...
Seria para ter mais pessoas, mas vários ônibus foram barrados nas rodovias oriundos do inteior por "denuncias" de que haviam professores vândalos e armados e por essa razão houve atraso na ida para essa paralização.
Quanto discriminação...Nós professores, vândalos? Seria nós mesmo?????

Comentário de Dandara Aryane Martins de Lima e 1 hora atrás :

Infelizmente é uma profissão extremamente desvalorizada nesse país, eu vi a passeata quando passou pela Consolação, vocês estão de parabens, ficar calado e submisso só piora a situação
.

terça-feira, 9 de março de 2010

Professores de Pindamonhangaba recebem apoio de colegas de todo Brasil , dos Estados Unidos.

Colegas de profissão dos Estados Unidos manifestam seu apoio aos Professores de Pindamonhangaba na conquista de seu Plano de Carreira e apontam tres questões fundamentais que reforçamos aqui em nosso blog para que todos conheçam e nos apoiem;
CONCURSO PÚBLICO PARA GESTORES DE UNIDADES ESCOLARES: Porque é sem dúvida a forma mais justa, transparente e igualitária de promoção profissional.
FIM DAS PREMIAÇÕES E BONIFICAÇÕES: Porque prêmios e bônus não valoriza a carreira do profissional;
CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PLANO DE CARREIRA: O Plano de carreira é do professor e para o professor e portanto deve ser construído coletivamente para que seja respeitado e defendido pelo professor,antes de ser votado deve ser amplamente debatido em audiência pública na casa de todo cidadão, a Câmara dos Vereadores

Leia abaixo a manifestação dos nossos colegas Educadores do Movimento Educacionista dos Estados Unidos, comente e dê a sua opinião:

MOVIMENTO EDUCACIONISTA DOS ESTADOS UNIDOS
Núcleo Educacionista USA
Arlete Falkowski - Coordenadora do ME dos Estados Unidos
www.educacionista.ning.com/arletefalkowski
E-mail: nucleoeducacionistausa@hotmail.com
Worcester,Massachusetts, USA

Dia: 24 de fevereiro de 2010.

ILUSTRÍSSIMOS VEREADORES, DEPUTADOS, SENADORES E AUTORIDADES BRASILEIRAS,

É com muita satisfação que registro o meu total apoio a, imediata implementação do PLANO DE CARREIRA, referente aos professores da Rede Municipal de Ensino de Pindamonhangaba.
Atualmente, venho divulgando e coordenando o Movimento Educacionista dos Estados Unidos, mais precisamente no Estado de Massachusetts e tenho a nítida certeza de que nossos professores brasileiros necessitam da imediata implementação do PLANO DE CARREIRA, pois durante a nossa caminhada de implementação de novos Núcleos, pelas regiões aonde temos uma grande concentração de brasileiros TEMOS ENCONTRADO UMA GAMA MUITO GRANDE DE PROFESSORES BRASILEIROS, OU MELHOR, PROFESSORES EXPATRIADOS FINANCEIROS, QUE POR AMAREM A SUA PROFISSÃO E NÃO TEREM CONDIÇÃO DE SE SUSTENTAREM, EM SEU PRÓPRIO PAÍS, TIVERAM QUE SAIR PARA OUTROS PAÍSES EM BUSCA DE DIGNIDADE E SUSTENTABILIDADE DE SUA FAMÍLIA.
Caros parlamentares, algo sério, algo triste, algo sofrido de ver e ouvir dos mestres que clamam por uma oportunidade, para sairem de seus trabalhos pesados, em que desenvolvem nos Estados Unidos.
Esta é uma realidade a ser levada em consideração, para que seja feita justiça, rapidamente aos poucos e exaustos mestres, que lutam por algo que é de direito, pois este mestre estudou, gastou com seus livros e com a sua especialização e depois não tem, em seu próprio país, a dignidade de sustantar a sua família.
No decorrer deste processo de implementação dos Núcleos temos a clareza da grande necessidade de valorização do profissional graduado e especializado, em que possa voltar a atuar em sua profissão. Nossa bandeira educacionista nos Estados Unidos é a Preservação da Língua e da Cultura a toda criança, jovem e adulto, que vive nos Estados Unidos.

Queremos crer que esta realidade vivida pelos mestres de educação, não afetará na formação das próximas gerações.

O Movimento Educacionista dos Estados Unidos é uma ONG, sem fins lucrativos, apartidária..., porém centrada na mais firme e sólida convicção do idealizador, senador Cristovam Buarque, neste grande passo de tranformação social, ambiental, política e educacional, que percorre o mundo pela sua grandeza em prol do cidadão brasileiro.

Reitero aos ilustríssimos senhores, para que seja dada a devida atenção na implementação do PLANO DE CARREIRA DOS PROFESSORES DA REDE MUNCIPAL DE ENSINO DE PINDAMONHANGABA, levando em consideração os seguintes itens abaixo:

1o. Concurso Público para diretores de unidades escolares, porque é a forma de promoção mais justa, igualitária e transparente de promoção;

2o. Fim das premiações e bonificações, porque isso só gera um espírito de competição na escola que é o lugar onse se deve buscar a comunhão de ideais, onde se deve praticar a colaboração, a partilha. Também penso que as duas coisas estão relacionadas enquanto os cargos de direção escolar forem de confiança do poder executivo haverá um clima de competição na comunidade escolar;

3o. Que seja discutido em audiência Pública na Câmara Municipal, porque os professores tem o direito de conhecer a lei que vai reger a sua categoria antes que ela seja votada. A democracia é isso que o Plano de Carreira seja construído coletivamente, isto está em legislação.

Sinceramente,

Arlete Falkowski
Coordenadora do Movimento Educacionista dos Estados Unidos
Especialista em Educação e Desenvolvimento Humano



ARLETE FALKOWSKI
EDUCATOR - PORTUGUESE TEACHER

segunda-feira, 8 de março de 2010

Parabéns a todas as Mulheres pela força que irradiam!

A POLÍTICA E AS MULHERES
Texto de Gleisi Hoffmann, do Paraná, sobre o Dia Internacional da Mulher.

Em todas as conversas que faço sobre direitos e participação das mulheres, em especial no espaço da política e do poder público, ouço a pergunta: “Se as mulheres são a metade do eleitorado, porque não elegem a metade dos cargos em disputa? Por que mulher não vota em mulher?”.
É uma pergunta simples e singela, mas que não tem uma resposta de mesma natureza. Aqui há muita complexidade.
O mundo da política demorou para aceitar as mulheres. Nós éramos tidas como incapazes de discernir, pensar e, logo, decidir através do voto até a década de 30. Nós éramos proibidas de votar. Isso faz menos de cem anos, o que é nada em relação à história. Nós não existíamos para esse mundo. Esse mundo não falava conosco, nem se dedicava a nós. Não tinha mensagens para as mulheres. Então as mulheres resolveram cuidar de outras coisas que lhes interessava e lhes dava respeito e valor, deixando a política de lado.
Para fazer com que o mundo da mulher e o da política convirjam, não será um processo fácil e rápido. De votar, a ser votada, há uma imensa distância. As dificuldades para termos candidatas são grandes. Por isso defendo e acredito que precisamos de ações positivas como as cotas de candidaturas, recursos para campanhas, formação política específica para as mulheres.
Defendo, aliás, que precisaríamos de um número de cargos legislativos reservados às mulheres, como no Congresso Argentino. Em relação à reforma política, o Partido dos Trabalhadores já deliberou sua posição: a formação da lista de candidatos deverá ser paritária para de fato dar oportunidade às mulheres de participação eleitoral nas mesmas condições.
Não se acaba com um processo milenar de discriminação de uma hora para outra. É preciso muita vontade e determinação. Eu acredito que as mulheres estão sentindo a necessidade de mudar e participar: mudar a política, mudar essa lógica de poder, excludente, personalista. Mas é uma coisa que está sendo feita aos poucos, com as condições mínimas que temos. Se tivermos incentivos iremos mais rápido.
Outro fator importante é termos mulheres ocupando cargos de destaque decorrentes do processo político. Vereadoras, deputadas, senadoras, prefeitas, governadora, presidenta da República. Isso serve de estímulo a outras mulheres, mostrando que temos capacidade de atuar nesse mundo tanto quanto atuamos na iniciativa privada, na esfera social.
Mas que uma ocupação de posições e cargos, vejo que as qualidades amorosas, compassivas e sustentadoras do lado feminino, farão diferença, serão essenciais para conduzir nossa sociedade por essas águas tão turbulentas. Precisamos de uma nova política, que busque a cooperação, a construção de consensos, que é a verdadeira essência da democracia. Penso ser esse o grande desafio das mulheres e do movimento que fazemos pela chegada ao poder. Fazer política para construir, agregar, valorizar e acima de tudo, estar no poder para servir.


*Gleisi Hoffmann é advogada e integrante do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores