sábado, 31 de outubro de 2009

Cesar Callegari disse:















Cara Ana Lúcia
Parabéns por assumir um cargo de tanta responsabilidade.
Conte comigo para o que precisar.
Tenho estado bastante ocupado com minhas tarefas na presidência do conselho nacional do FUNDEB e também no CNE. Contudo, estou à disposição se puder ser útil a voces.
Informo que o Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada IBSA, do qual participo, tem trabalhado na capacitação de conselheiros do FUNDEB, organizando cursos de ótima qualidade,...
Abraço
Cesar Callegari

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vitória Histórica: Congresso amplia a educação básica e põe fim à DRU

Prezados colegas, queridos amigos.

Tenho a grande satisfação de comemorar com todos vocês uma das mais importantes conquistas da educação brasileira: finalmente, na noite de ontem, o Senado Federal aprovou uma mudança na Constituição Federal ampliando a educação básica obrigatória que, agora, vai incluir as crianças a partir dos quatro anos de idade e os jovens até os 17 anos. Com isso o direito subjetivo à educação das crianças e jovens brasileiros passará de 9 para 14 anos. Um enorme avanço. E para assegurar a sustentação financeira dessa conquista, o Congresso também aprovou o fim da DRU, um dispositivo que nos últimos anos vinha retirando cerca de R$ 9 bilhões do ensino público. Dinheiro que agora começa a voltar.

Todos os que durante anos têm lutado por esses avanços estão de parabéns!

Acesse redação final da PEC nº 277/2008.

Aproveito a oportunidade para encaminhar, para seu conhecimento, artigo escrito em parceria com o Professor Mozar Neves Ramos, recentemente publicado no jornal O Estado de São Paulo com o título "QUANTO CUSTA A BOA EDUCAÇÃO".

Abraço

Cesar Callegari
www.cesarcallegari.com.br

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A culpa é do(a) professor(a)? Sérgio Haddad fala sobre os desafios do professorado


A culpa é do(a) professor(a)?

E-mail: 26-Out-2009


Sérgio Haddad fala sobre os desafios do professorado em entrevista para o Jornal Mundo Jovem


Fonte: Jornal Mundo Jovem - edição nº 401, outubro de 2009.

Na mídia, notícias sobre educação são publicadas não mais apenas em cadernos de ensino, mas também nas páginas policiais, desvelando agressões e agredidos. A luta a favor de melhores condições de trabalho coloca frente a frente o professorado e os governos. Entre tantas situações contemporâneas, pensar a atuação docente é um grande desafio, o qual deve mobilizar a todos nós.

O professor Sérgio Haddad, revela os desafios dessa importante profissão e nos convida a “transver” o mundo sob o olhar atento à recriação do papel dos(as) professores(as).

Sérgio Haddad,
professor, coordenador-geral da ONG Ação Educativa.
Endereço eletrônico: sergiohaddad@terra.com.br sergiohaddad@terra.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

Mundo Jovem: É possível afirmar que hoje há uma certa desvalorização do(a) professor(a)?

Sérgio Haddad: O processo de desvalorização vem junto com a universalização da escola, principalmente no Ensino Fundamental. Na medida em que houve uma abertura de vagas muito grande, e esta abertura foi feita com um volume de recursos que não acompanhou as necessidades. Simplesmente aumentaram o número de alunos na sala de aula, aumentaram as turmas, aumentaram as classes, enfim, um aumento de despesas não correspondentes. E o professor sofreu muito com isso e pagou com sua desvalorização.

Mas por que se culpa o(a) professor(a)?

Sérgio Haddad: Eu acho inclusive que, hoje, o(a) professor(a) passou a ser criminalizado. Antigamente você dizia o seguinte: com a universalização, a escola pública ficou pior, porque os pobres entraram na escola, a criança não tem experiência escolar, os pais não têm experiência escolar, então você empobreceu a escola pública. Naquela época culpabilizavam os alunos. Agora, o processo é outro.

Qualquer questão é um problema do(a) professor(a), com suas disponibilidades, com suas dificuldades. Ele(a) é o(a) grande responsável por todos os problemas que acontecem na escola. E não é bem assim, afinal existe uma quantidade de fatores que impactam a qualidade da escola pública, e nós não podemos deixar na mão do(a) professor(a) a única responsabilidade disso.

É comum ver nas páginas dos jornais e nos discursos dos governantes a responsabilização do professorado pela insuficiência da qualidade do ensino, alegando formação deficiente, absenteísmo e falta de compromisso pessoal com a carreira. A consequência imediata é a ausência d participação dos docentes nos debates públicos e na formulação das políticas, ficando na mão dos órgãos centralizados e dos especialistas o papel de conceber e formular ações pedagógicas, relegando ao professorado o papel mecânico de aplicar tais ações.

Isso não compromete o papel de educador(a)?


Sérgio Haddad: No novo cenário, eles(as) passam a ser o principal “bode expiatório” dos insucessos dos sistemas de ensino, recebendo a pecha de incompetentes e/ou descomprometidos, em grande parte do discurso de gestores e da imprensa. Parece evidente que tal deslocamento tem a ver com a mudança no perfil socioeconômico do professorado, decorrente da massificação da escola. Ele passa a ser composto por uma parcela cada vez maior de mulheres oriundas das classes populares, com participação crescente de afrodescendentes.

Diante desse cenário, impõe-se o desafio de compreender e denunciar os significados políticos e consequências pedagógicas desse processo de culpabilização dos(as) professores(as) e, principalmente, de fazer frente a ele, produzindo uma contraideologia nos marcos dos direitos humanos, da democracia e da justiça social. É fundamental desenvolver estudos, implantar políticas e apoiar iniciativas dos próprios professores e professoras que contribuam para a recriação de seu papel como educadores e servidores públi cos, intelectuais, ao mesmo tempo autônomos e comprometidos com um projeto republicano de educação pública de qualidade para todos.

O que tem a ver a classe social e a etnia das professoras?

Sérgio Haddad: O trabalho do professor foi feminilizando mais do que era. E mais do que isso, ele tem incorporado cada vez mais pessoas negras e pardas. São essas pessoas que estão dando conta e estão trabalhando nas escolas públicas. Por isso temos que tomar cuidado, porque nós podemos estar próximos de uma criminalização do professor que tem por trás toda uma visão machista, preconceituosa, racista, que a sociedade tem em relação ao professor.


E os casos de violência na escola, especialmente contra o(a) professor(a)?


Sérgio Haddad: As brigas na escola sempre aconteceram. Mas hoje tem a televisão que está dando uma dimensão muito grande a esses fatos. E temos que ter um pouco de cuidado com isso.

Eu diria que a violência não é uma característica da escola, e sim de toda a sociedade. Os casos de violência na sociedade, de maneira geral, cresceram: os muros subiram, as grades subiram, o número de vigilância privada cresceu... E a escola não é imune a esse comportamento da sociedade. Cresceu a falta de respeito entre pais e filhos, mudou o tipo de relação e isso também mudou na sala de aula. Daí muda também a característica da relação de respeito com o professor. A unidade escolar é um laboratório do que está na sociedade. O aluno não está isento e isso é que a gente vê refletido na escola.


Você identifica um processo de mercantilização da educação?


Sérgio Haddad: Eu acho que na medida em que os interesses privados entram na escola, você começa a ter algo que diz respeito menos ao sentido público dessa escola e mais ao que é diretamente ligado à questão privada. Um exemplo: hoje cada vez mais você vê sistemas educacionais entrarem nas redes públicas, subsídios privados, que botam apostilas, vendem aulas públicas que acompanham pelos telões, acompanhamento pela internet... E tudo isso vai criando uma visão muito própria e tirando do(a) professor(a) a capacidade de produção, de criação. É uma coisa dada, não é a experiência do(a) professor(a). Quando você tira isso da mão dele(a) e entrega para pessoas que produzem, você acaba privatizando de alguma forma o processo educacional. Você tira a ação pública desse(a) professor(a) para interesses privados de alguns deles, sob o ponto de vista da sua perspectiva pedagógica, da sua autonomia como profissional..


Há pesquisas que constatam que um grande número de professores sofre com problemas de saúde. A que se pode atribuir isso?

Sérgio Haddad: É um reflexo das condições de trabalho, dessa violência etc. Talvez em nenhuma outra profissão ou em poucas profissões você tenha que ficar frente a frente com um conjunto de 30, 40 pessoas, num confronto, dando conta de algo que é de difícil realização, pressionado de fora para dentro, culpabilizado pelo seu trabalho. É natural que isso afete a pessoa. E imagino que os alunos também se sintam “pesados” com essa situação.


A partir das mudanças do mundo, há uma exigência que o(a) professor(a) também mude?

Sérgio Haddad: Todo professor tem que se atualizar. Todo o processo de mudança social ou tecnológica tem que ser incorporado e o(a) professor(a) tem que ter condições de fazer isso. Se ele(a) estiver ocupado o tempo todo em dar aulas porque precisa sobreviver, vai ter dificuldade para se atualizar. Então é preciso que se deem as condições e se crie a disponibilidade para isso.


A valorização também passa pela remuneração. É importante estabelecer um piso salarial para o magistério?


Sérgio Haddad: É extremamente necessário. Mesmo assim, 950 reais para o ano que vem e para 2011 representam muito pouco. E ainda assim há governantes que entram na justiça para não pagar esse piso. É de chorar...


A luta do professor tem sido uma luta de classe. A sociedade civil, os pais, os alunos não deveriam se engajar mais na defesa da educação e dos educadores?

Sérgio Haddad: Essa talvez seja a grande questão: por que a luta da educação é uma luta somente do professor e do sindicato? Por que os pais não se mobilizam para isso? Pesquisas nacionais dizem que os pais estão satisfeitos com a educação. Talvez porque não tenham experiência. Hoje, de fato, as pessoas têm mais escolaridade do que antigamente. As novas gerações têm mais escolaridade do que a geração anterior, e isso já é um ganho. Talvez essa possa ser uma explicação. E acho que se a escola se abrir mais para os pais, se os pais puderem estar mais dentro dela, poderá haver maior engajamento. O próprio sindicato se fecha, não há diálogo com os pais. Teria que se estabelecer uma grande parceria com os pais.


Com tantas cobranças e tantas dificuldades, ser professor(a) é uma atitude heroica?


Sérgio Haddad: Eu diria que hoje, apesar dessas condições, ser um profissional nessa área já é uma grande vitória. Quem se submete a trabalhar nessas condições que estão colocadas para o(a) educador(a)? Precisa realmente ter muita vontade de perseverar e tentar realizar o seu trabalho. E acho que grande parte dos(as) professores(as) tem essa característica.

Que importância teve o(a) professor(a) para você?


Ignácio de Loyola Brandão, escritor.
Eu não seria leitor, escritor ou cronista se não fossem algumas professoras que marcaram minha vida e me mostraram o prazer da leitura. Eram professoras incríveis, porque tinham um olhar para dentro do aluno, e isso que eu gostaria que os professores tivessem. É muito complicado, eu sei que hoje é difícil, mas olhem para cada um, mesmo aquele mais rebelde, o mais chato, o mais quieto... Alguma coisa nele tem que o leva a ser daquele jeito. Se o professor não tiver paixão pelo que faz, se não for entusiasmado, se não gostar da escola, mesmo com todas as dificuldades... Mas o que não é difícil? Tudo é difícil. Mas aquela é sua missão, aquele é seu ofício, então se jogue dentro dele, procurando transformar.


Rosita Edler Carvalho, doutora em Educação pela UFRJ e escritora
Não é tarefa difícil escrever sobre a importância que os professores tiveram em minha vida. Na verdade há que falar sobre a importância que ainda têm, pois continuo como aluna, numa pós-graduação sobre neuropsicologia. Além de nos encantar com o conhecimento que possuem, professores nos estimulam a construí-los. Além de nos assombrar com o muito que há para aprender, professores nos fazem pensar e desejar. Ao pensar, fazemos uma releitura de mundo e ao desejar nos humanizamos, valorizando nossas emoções e as energias que nos impulsionam. Todas as homenagens seriam poucas, pois como educadores que são, os professores nos ensinam a estabelecer relações com o saber. E tais relações são sempre positivas e oportunas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

FALTAM 65 DIAS ...

Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública
Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 29/5/2009, Seção 1, Pág. 41.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 28 DE MAIO DE 2009
Fixa as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública, em conformidade com o artigo 6º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, e com base nos artigos 206 e 211 da Constituição Federal, nos artigos 8º, § 1º, e 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no artigo 40 da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007.
O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no artigo 9º, § 1º, alínea “c” da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e tendo em vista o Parecer CNE/CEB nº 9/2009, homologado por despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 29 de maio de 2009, resolve:
Art. 1º Os Planos de Carreira e Remuneração para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, nas redes de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, deverão observar as Diretrizes fixadas por esta Resolução, elaborada com base no Parecer CNE/CEB nº 9/2009.
Art. 2º Para os fins dispostos no artigo 6º da Lei nº 11.738/2008, que determina aos entes federados a elaboração ou adequação de seus Planos de Carreira e Remuneração do Magistério até 31 de dezembro de 2009, a presente Resolução destina-se aos profissionais previstos no artigo 2º, § 2º, da referida lei, observados os preceitos dos artigos 61 até 67 da Lei nº 9.394/96, que dispõe sobre a formação docente.
§ 1º São considerados profissionais do magistério aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de Educação Básica, em suas diversas etapas e modalidades (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Profissional, Educação Indígena), com a formação mínima determinada pela legislação federal de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
§ 2º Os entes federados que julgarem indispensável a extensão dos dispositivos da presente Resolução aos demais profissionais da educação poderão aplicá-los em planos de carreira unificados ou próprios, sem nenhum prejuízo aos profissionais do magistério.
Art. 3º Os critérios para a remuneração dos profissionais do magistério devem pautar-se nos preceitos da Lei nº 11.738/2008, que estabelece o Piso Salarial Profissional Nacional, e no artigo 22 da Lei nº 11.494/2007, que dispõe sobre a parcela da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Magistério (FUNDEB)
destinada ao pagamento dos profissionais do magistério, bem como no artigo 69 da Lei nº 9.394/96, que define os percentuais mínimos de investimento dos entes federados na educação.
Parágrafo único. As fontes de recursos para o pagamento da remuneração dos profissionais do magistério são aquelas descritas no artigo 212 da Constituição Federal e no artigo 60 do seu Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, além de recursos provenientes de outras fontes vinculadas à manutenção e ao desenvolvimento do ensino.
Art. 4º As esferas da administração pública que oferecem alguma etapa da Educação Básica, em quaisquer de suas modalidades, devem instituir planos de carreira para todos os seus profissionais do magistério, e, eventualmente, aos demais profissionais da educação, conforme disposto no § 2º do artigo 2º desta Resolução, dentro dos seguintes princípios:
I - reconhecimento da Educação Básica pública e gratuita como direito de todos e dever do Estado, que a deve prover de acordo com o padrão de qualidade estabelecido na Lei nº 9.394/96, LDB, sob os princípios da gestão democrática, de conteúdos que valorizem o trabalho, a diversidade cultural e a prática social, por meio de financiamento público que leve em consideração o custo-aluno necessário para alcançar educação de qualidade, garantido em regime de cooperação entre os entes federados, com responsabilidade supletiva da União;
II - acesso à carreira por concurso público de provas e títulos e orientado para assegurar a qualidade da ação educativa;
III - remuneração condigna para todos e, no caso dos profissionais do magistério, com vencimentos ou salários iniciais nunca inferiores aos valores correspondentes ao Piso Salarial Profissional Nacional, nos termos da Lei nº 11.738/2008;
IV - reconhecimento da importância da carreira dos profissionais do magistério público e desenvolvimento de ações que visem à equiparação salarial com outras carreiras profissionais de formação semelhante;
V - progressão salarial na carreira, por incentivos que contemplem titulação, experiência, desempenho, atualização e aperfeiçoamento profissional;
VI - valorização do tempo de serviço prestado pelo servidor ao ente federado, que será utilizado como componente evolutivo;
VII - jornada de trabalho preferencialmente em tempo integral de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais, tendo sempre presente a ampliação paulatina da parte da jornada destinada às atividades de preparação de aulas, avaliação da produção dos alunos, reuniões escolares, contatos com a comunidade e formação continuada, assegurando-se, no mínimo, os percentuais da jornada que já vêm sendo destinados para estas finalidades pelos diferentes sistemas de ensino, de acordo com os respectivos projetos político-pedagógicos;
VIII - incentivo à dedicação exclusiva em uma única unidade escolar;
IX - incentivo à integração dos sistemas de ensino às políticas nacionais e estaduais de formação para os profissionais da educação, nas modalidades presencial e a distância, com o objetivo de melhorar a qualificação e de suprir as carências de habilitação profissional na educação;
X - apoio técnico e financeiro, por parte do ente federado, que vise melhorar as condições de trabalho dos educadores e erradicar e prevenir a incidência de doenças profissionais;
XI - promoção da participação dos profissionais do magistério e demais segmentos na elaboração e no planejamento, execução e avaliação do projeto político-pedagógico da escola e da rede de ensino;
XII - estabelecimento de critérios objetivos para a movimentação dos profissionais entre unidades escolares, tendo como base os interesses da aprendizagem dos educandos;
XIII - regulamentação entre as esferas de administração, quando operando em regime de colaboração, nos termos do artigo 241 da Constituição Federal, para a remoção e o aproveitamento dos profissionais, quando da mudança de residência e da existência de vagas
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nas redes de destino, sem prejuízos para os direitos dos servidores no respectivo quadro funcional.
Art. 5º Na adequação de seus planos de carreira aos dispositivos da Lei nº 11.738/2008 e da Lei nº 11.494/2007, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem observar as seguintes diretrizes:
I – assegurar a aplicação integral dos recursos constitucionalmente vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, além de outros eventualmente destinados por lei à educação;
II - fazer constar nos planos de carreira a natureza dos respectivos cargos e funções dos profissionais da educação à luz do artigo 2º desta Resolução;
III - determinar a realização de concurso público de provas e títulos para provimento qualificado de todos os cargos ou empregos públicos ocupados pelos profissionais do magistério, na rede de ensino público, sempre que a vacância no quadro permanente alcançar percentual que possa provocar a descaracterização do projeto político-pedagógico da rede de ensino, nos termos do Parecer CNE/CEB nº 9/2009, assegurando-se o que determina o artigo 85 da Lei nº 9.394/96, o qual dispõe que qualquer cidadão habilitado com a titulação própria poderá exigir a abertura de concurso público de provas e títulos para cargo de docente de instituição pública de ensino que estiver sendo ocupado por professor não concursado, por mais de seis anos;
IV - fixar vencimento ou salário inicial para as carreiras profissionais da educação, de acordo com a jornada de trabalho definida nos respectivos planos de carreira, devendo os valores, no caso dos profissionais do magistério, nunca ser inferiores ao do Piso Salarial Profissional Nacional, diferenciados pelos níveis das habilitações a que se refere o artigo 62 da Lei nº 9.394/96, vedada qualquer diferenciação em virtude da etapa ou modalidade de atuação do profissional;
V - diferenciar os vencimentos ou salários iniciais da carreira dos profissionais da educação escolar básica por titulação, entre os habilitados em nível médio e os habilitados em nível superior e pós-graduação lato sensu, e percentual compatível entre estes últimos e os detentores de cursos de mestrado e doutorado;
VI - assegurar revisão salarial anual dos vencimentos ou salários iniciais e das remunerações da carreira, de modo a preservar o poder aquisitivo dos educadores, nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal;
VII - manter comissão paritária, entre gestores e profissionais da educação e os demais setores da comunidade escolar, para estudar as condições de trabalho e prover políticas públicas voltadas ao bom desempenho profissional e à qualidade dos serviços educacionais prestados à comunidade;
VIII - promover, na organização da rede escolar, adequada relação numérica professor-educando nas etapas da Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como número adequado de alunos em sala de aula nos demais anos do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, prevendo limites menores do que os atualmente praticados nacionalmente de alunos por sala de aula e por professores, a fim de melhor prover os investimentos públicos, elevar a qualidade da educação e atender às condições de trabalho dos educadores;
IX - observar os requisitos dos artigos 70 e 71 da Lei nº 9.394/96, que disciplinam as despesas que são ou não consideradas gastos com manutenção e desenvolvimento do ensino, quanto à cedência de profissionais para outras funções fora do sistema ou rede de ensino, visando à correta caracterização das despesas com pagamento de pessoal como sendo ou não gastos em educação;
X – manter, em legislação própria, a regulamentação da gestão democrática do sistema de ensino, da rede e das escolas, fixando regras claras para a designação, nomeação e exoneração do diretor de escola dentre os ocupantes de cargos efetivos da carreira docente, preferencialmente com a participação da comunidade escolar no processo de escolha do seu diretor.
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XI - prover a formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, sob os seguintes fundamentos:
a) sólida formação inicial básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos de suas competências de trabalho;
b) associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados, capacitação em serviço e formação continuada;
c) aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades;
d) aos educadores já em exercício, período reservado a estudos, planejamento e avaliação, a ser realizado durante a jornada de trabalho do profissional da educação (artigo 67, V, da Lei nº 9.394/96).
XII - assegurar, no próprio sistema ou em colaboração com os demais sistemas de ensino, a oferta de programas permanentes e regulares de formação continuada para aperfeiçoamento profissional, inclusive em nível de pós-graduação;
XIII - utilizar as horas de trabalho pedagógicas coletivas como momento de formação do profissional da educação;
XIV - promover, preferencialmente em colaboração com outros sistemas de ensino, a universalização das exigências mínimas de formação para o exercício da profissão de todos os profissionais da educação escolar básica;
XV - instituir mecanismos de concessão de licenças para aperfeiçoamento e formação continuada, de modo a promover a qualificação sem ferir os interesses da aprendizagem dos estudantes. Os entes federados poderão assegurar aos profissionais do magistério da Educação Básica períodos de licenças sabáticas, com duração e regras de acesso estabelecidas no respectivo plano de carreira.
XVI - constituir incentivos de progressão por qualificação do trabalho profissional, a partir dos seguintes referenciais, podendo ser agregados outros:
a) dedicação exclusiva ao cargo ou função no sistema de ensino, desde que haja incentivo para tal;
b) elevação da titulação e da habilitação profissional;
c) avaliação de desempenho, do profissional do magistério e do sistema de ensino, que leve em conta, entre outros fatores, a objetividade, que é a escolha de requisitos que possibilitem a análise de indicadores qualitativos e quantitativos; e a transparência, que assegura que o resultado da avaliação possa ser analisado pelo avaliado e pelos avaliadores, com vistas à superação das dificuldades detectadas para o desempenho profissional ou do sistema, a ser realizada com base nos seguintes princípios:
1. para o profissional do magistério:
1.1 Participação Democrática - o processo de avaliação teórica e prática deve ser elaborado coletivamente pelo órgão executivo e os profissionais do magistério de cada sistema de ensino.
2. para os sistemas de ensino:
2.1 Amplitude - a avaliação deve incidir sobre todas as áreas de atuação do sistema de ensino, que compreendem:
2.1.1 a formulação das políticas educacionais;
2.1.2 a aplicação delas pelas redes de ensino;
2.1.3 o desempenho dos profissionais do magistério;
2.1.4 a estrutura escolar;
2.1.5 as condições socioeducativas dos educandos;
2.1.6 outros critérios que os sistemas considerarem pertinentes;
2.1.7 os resultados educacionais da escola.
XVII - A avaliação de desempenho a que se refere a alínea “c” do inciso anterior deve reconhecer a interdependência entre trabalho do profissional do magistério e o funcionamento
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geral do sistema de ensino, e, portanto, ser compreendida como um processo global e permanente de análise de atividades, a fim de proporcionar ao profissional do magistério um momento de aprofundar a análise de sua prática, percebendo seus pontos positivos e visualizando caminhos para a superação de suas dificuldades, possibilitando, dessa forma, seu crescimento profissional e, ao sistema de ensino, indicadores que permitam o aprimoramento do processo educativo;
XVIII - estabelecer mecanismos de progressão na carreira também com base no tempo de serviço;
XIX - elaborar e implementar processo avaliativo do estágio probatório dos profissionais do magistério, com participação desses profissionais;
XX – estabelecer, com base nas propostas curriculares e na composição dos cargos de carreiras dos sistemas de ensino, quadro de lotação de pessoal que inclua o número de vagas por cargo, região ou município e unidade escolar, a partir do qual se preveja a realização dos concursos de ingresso, de remoção entre as unidades escolares e de movimentação entre seus postos de trabalho;
XXI - realizar, quando necessário, concurso de movimentação interna dos profissionais da educação, em data anterior aos processos de lotação de profissionais provenientes de outras esferas administrativas ou das listas de classificados em concursos públicos;
XXII - regulamentar, por meio de lei de iniciativa do ente federado e em consonância com o parágrafo único do artigo 11 da Lei nº 9.394/96 e o artigo 23 da Constituição Federal, a recepção de profissionais de outras redes públicas. Os planos de carreira poderão prever a recepção de profissionais do magistério de outros entes federados por permuta ou cessão temporária, havendo interesse das partes e coincidência de cargos, no caso de mudança de residência do profissional e existência de vagas, na forma de regulamentação específica de cada rede de ensino, inclusive para fins de intercâmbio entre os diversos sistemas, como forma de propiciar ao profissional da educação sua vivência com outras realidades laborais, como uma das formas de aprimoramento profissional.
Art. 6º Os planos de carreira devem estabelecer regras claras para o cálculo dos proventos dos servidores públicos ligados ao regime próprio de aposentadoria dos entes federados.
Art. 7º A presente Resolução aplica-se, inclusive, aos professores indígenas e aos professores quilombolas, os quais gozarão de todas as garantias aqui previstas, considerando as especificidades dessas atividades docentes.
Art. 8º A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em sentido contrário, especialmente a Resolução CNE/CEB nº 3/97.
DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA
Artigo único. Enquanto viger a medida liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da ADI nº 4.167, os termos “vencimentos iniciais” e “salário inicial” tratados na presente resolução ficam entendidos como remuneração total inicial.
CESAR CALLEGARI

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Professora ana Lucia Cipriano escreve ao MEC e pede esclarecimentos sobre a Plataforma Freire .

Caros Colegas de Profissão,
Devido a dificuldades para realizar inscrição na Plataforma Freire,e após ter buscado respostas sem conseguir resolver a questão, resolvi escrever ao MEC através do Portal do Professor quando finalmente tenho uma resposta com data marcada encaminho a todas para que organizem-se e aproveitem este beneficio de grande valor para nossa atuação profissional.Reproduzo mensagem que recebi do Portal do professor.Espero que ajude a todos os interessados. Estou sempre a disposição.
Abraços, Professora Ana Lucia Cipriano





-----Mensagem original-----
De: Ana Lucia dos Santos Pinto Cipriano [mailto:cipriano.cipriano@ig.com.br]
Enviada: seg 19/10/2009 19:51
Para: portaldoprofessor@mec.gov.br
Cc:
Assunto: Dúvida

Prezados Senhores, Já sou cadastrada,mas não estou conseguindo realizar inscrição em cursos, sou do Município de Pindamonhangaba,no estado de São Paulo e estou interessada fazer cursos pela Plataformma Freire.Podem me ajudar, Obrigada desde já. Ana Lucia Cipriano


---------- Forwarded message ----------
From: Programa Nacional de Formacao de Professores
Date: 2009/10/23
Subject: RES: Dúvida
To: cipriano.cipriano@ig.com.br


Bom dia,

Segue cronograma Plataforma freire:

De 22 de setembro a 30 de outubro (prorrogado) os secretários de educação deverão confirmar os desafios na Plataforma Freire. O prazo para pré-inscrição dos professores nos cursos da formação continuada foi alterado para o dia 1º de novembro até 30 de novembro. A partir do dia, 15 de outubro, estarão abertas as pré-inscrições para os cursos da formação inicial, que se estenderá até o dia 30 de novembro. De dezembro de 2009 a janeiro de 2010 os secretários acessarão novamente a Plataforma para aprovar os professores pré-inscritos.Havendo dúvidas ligue para o Fala, Brasil: 0800 616161 (opção 4).



Atenciosamente,



Equipe Plataforma Freire

-----Mensagem original-----
De: Portal do Professor
Enviada em: terça-feira, 20 de outubro de 2009 12:09
Para: Fausto Marcio Barbosa
Assunto: ENC: Dúvida

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Olá Telmo,
Obrigada pelo convite, também fui delegada na etapa estadual da CONAE -SP.
Minha opinião está fundamentada em minha experiência como professora em uma escola municipal e Conselheira do FUNDEB e co-fundadora do MOVE: Movimento de Valorização do Educador.

* Os recursos da Educação não chegam aos professores e alunos, o problema não é falta de recursos e sim a utilização inadequada desses recursos.(afirmação baseada em minha experiencia como membro do Conselho de acompanhamento e controle Social do FUNDEB,verificando as contas em meu municipio).
* A educação precisa se libertar das opções partidárias dos gestores municipais.A educação é uma bandeira Nacional um bem de todos os brasileiros e todos devem respeitá-la.
* Os professores precisam ser valorizados com um Plano de Carreira, com critérios claros e definidos para promoção profissional e financeira, os partidos utilizam os cargos da Educação como moeda de troca nas negociações partidárias isso é imoral, precisa ter um fim.Em muitas ´prefeituras os cargos são de confiança não se promove por competência ou aptidão para administrar, mas por questões partidárias.Isso significa que a direção da escola está a serviço do Partido que governa e não das crianças, dos pais,dos professores, da comunidade.
* Outra questão que na minha opinião é fundamental é que os altos cargos e salarios da educação não sejam tão atraentes que tirem os bons professores das salas de aula.
* Além disso essa competição pelos cargos e melhores salarios é nociva no relacionamento entre esses profissionais, não é uma competição saudável.Isso deteriora o ambiente escolar e as crianças são muito sensíveis a qualquer ambiente onde exista a hostilidade, ainda que velada.(me desculpe, mas estou sendo sincera)Isso ocorre porque é natureza do sistema capitalista em que vivemos, não estou com isso querendo denegrir a imagem do professor, sou professora, é uma realidade, o professor não é desumano, mas a luta pela sobrevivencia por melhor qualidade de vida e isso o coloca nessa situação.Todos nós queremos o melhor para nossa família, seria hipócrita dizer que não.Portanto não fazemos a experiência de Comunidade Educativa, a escola é só o local de trabalho e eu aprendi que não dá para fazer educação sem afeto,a gente precisa tocar o coração da criança, manifestar o amor o carinho, para que ela sinta confiança e se entregue ao fascinante mundo do aprender.

* E por último a participação dos pais na escola precisa ser efetivada através dos Conselhos escolares, a maioria de nossas escolas são fechadas aos pais. Participar não é ir a reunião e ficar ouvindo o diretor ou o professor falar. É ser ouvido também, não só no dia marcado pela direção para reunião, mas no dia-a-dia.Precisa haver uma canal de comunicação eficiente.Democratizar infomações,prestar contas aos nossos clientes. Os pais precisam participar também nos momentos de decisão,como por exemplo o que fazer com o dinheiro da APM, muitas vezes não acontece nem a reunião, o diretor recebe o dinheiro, gasta e depois faz uma ata e recolhe assinaturas e quando muito informa aos pais o que foi feito com o dinheiro, é preciso implantar a Gestão democrática na Escola, os pais precisam participar dos momentos de decisão também e essas decisões precisam ser descentralizadas.Isso acontece desde o MEC até a escolinha lá da zona rural. Existem senhas do Conselho que só a Secretária e diretores tem acesso, para que sigilo com o que público.A sociedade civil não tem autonomia para atuar é totalmente dependente da afministração Pública. Educação não é monopólio dos Especialistas é um bem de toda sociedade.é patrimônioo público. Espero ter contribuído, desejo muito a Educação de qualidade e a escola igual para todos os brasileiros, sou professora, adoro dar aulas, mas sinto-me muito desvalorizada financeiramente e profissionalmente.Já senti vontade de mudar de profissão só não mudei por medo da frustação, de um dia me arrepender de não ter lutado.Neste país um vendedor ambulante ganha mais que um professor, uma manicure, um cobrador de ônibus,um funcionário público de ensino médio, um profissional de ensino médio ganha mais que um professor para o qual é exigido ensino superior, tenho pesquisado muito a situação dos professorese não é nada estimulante do ponto de vista profissional. Hoje ser professor é um "bico" para quem está iniciando no mercado de trabalho ou para quem está desempregado, é um emprego transitório, um momento, não uma Carreira,não um futuro a ser construído, por isso muitos abandonam a profissão. Não temos perspectiva profissional nenhuma.Como vamos construir uma história, formar comunidade.Isso só os governantes podem mudar, caso essa mudança não ocorra com urgência há indícios de certeza da falência, já iniciada do sistema educacional brasileiro. Mais uma vez obrigada pelo convite gostaria muito de estar na CONAE - Nacional, mas não sei como fazer para estar lá, nas eleições dos delegados houve muita manipulação para o preenchimento das vagas, achei o momento infeliz da Conferência, estávamos votando da emendas ,enquanto muitos estavam fora do plenário articulando as eleições, e foram estes que levaram as vagas,isso foi um momento de tristeza para mim. Visite nossa página e participe: http://profpinda-move.blogspot.com/ http://twitter.com/ http://educacionista.ning.com/profile/AnaLuciaCipriano http://redesocial.unifreire.org/myprofile/analuciadossantospintocipriano Abraços,Ana


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Telmo Veira de Santa Catarina disse:

Obrigado Professora, estou a sua disposição aqui em Santa Catarina. Fiquei muito feliz com suas reflexões e penso que estamos trilhando o mesmo caminho. Muita força nesta luta tão nobre. Um abraço. Telmo

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Os recursos da Educação não chegam aos professores e alunos,o problema não é falta de recursos e sim a utilização inadequada desses recursos

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dia do professor

O Dia dos Professores está chegando,o que teremos para comemorar?Plano de Carreira?Piso Salarial?Valorização Profissional?Gestão Democrática?Respeito?
Sedutor é estar na sala de aula . Valorizar o profissional que está junto com a criança no seu dia a dia é valorizar a Nação inteira e todo o seu futuro. Valorizar o profissional que está na sala de aula este é o principal motivo de nossa luta. Que os cargos e salarios da hierarquia na área da Educação não sejam tão sedutores que tirem o bom profissional da sala de aula. Que cargos e salários da hierarquia da Educação não estejam ligados às bandeiras partidárias. Educação é bandeira de todos os brasileiros.

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Carta ao Professor



Pindamonhangaba, Dia do Professor de 2009.

Querido amigo (a),

Penso que esta é a oportunidade ideal para agradecer por tudo aquilo que você faz por mim, por tudo o que me ensina em aula e, também, por tudo de bom que a sua postura séria, honesta e ética sugere a mim e a todos os meus colegas de classe.
Acredito que a sua vida seja bastante complicada, com tantas coisas a ensinar, com tantas provas a corrigir, com toda a preocupação em saber se os seus ensinamentos foram assimilados... Creio que sejam poucas as profissões que exijam tanto de alguém como o magistério, pois a sua tarefa não termina quando o sinal sonoro indica o fim da aula...
Sei que às vezes não sabemos reconhecer o seu esforço e a sua dedicação e, assim, peço-lhe desculpas em meu nome e em nome de meus colegas também. Não é por mal, acredite! Mas, este dia me parece uma boa oportunidade para que todos nós façamos uma promessa para nos comportarmos melhor durante as aulas, para sermos mais atentos, e para retribuirmos a sua dedicação com a nossa dedicação.
A gente ouve dizer que a vida do professor é muito sacrificada: muito trabalho, muito estresse, pouco respeito e pouco dinheiro... No entanto, quero que esta cartinha toque o seu coração e a sua mente como uma luzinha no fim do túnel, como uma renovação desta sua esperança latente de que, um dia, finalmente, o mundo saberá reconhecer o valor das suas palavras, da sua abnegada dedicação, do seu árduo, nobre e sagrado trabalho. Eu já estou fazendo isso, acredite!

Com admiração e gratidão,
Seus alunos
Homenagem do MOVE: Movimento de valorização do Educador
http://www.belasmensagens.com.br/professores/mensagem-dia-do-professor

Professor Evandro Angelo de Jesus, disse:

Dia do Professor:
Vamos comemorar a nossa garra, O nosso profissionalismo, vamos dizer a todos
que as crianças de hoje não são o futuro do Brasil nem do mundo. Elas serão o que os professores de hoje lhes moldarem no caráter. Portanto, o futuro está em nossas mãos.

Abraços

Evandro A. de Jesus

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mais uma resposta, do nosso amigo Jorge Luiz

Querida Ana Lucia Cipriano,
Vamos comemorar a NOSSA LUTA!
A NOSSA ABNEGAÇÃO!!!
O NOSSO EMPENHO POR DIAS MELHORES!!!
O NOSSO DENODO IRREPREENSÍVEL E ETERNO...
A NOSSA FIRMEZA DE CARÁTER...
A NOSSA PERSONALIDADE AMPLA, GERAL E IRRESTRITA...
ENFIM, A NOSSA ADMIRAÇÃO POR TODOS OS QUE EDUCAM E NÃO SÃO RECONHECIDOS, PRINCIPALMENTE PELOS GOVERNANTES DESTE PAÍS.
FELIZ DIA 15 DE OUTUBRO PARA TODOS NÓS, EDUCADORES!!!...
Jorge Luiz

Professora Ana Lucia disse:

Viva o Dia das Crianças,Parabéns a todas as crianças do mundo inteiro, que um dia nosso sonho de ter escola de qualidade e igual para todas, com oportunidades iguais se torne realidade.Amo Vocês!!!
Escola de qualidade e igual para todos. Com oportunidades iguais, deixem os resultados por nossa conta.
Abraço e beijo criançada!!!!

Leia as postagens anteriores, veja as fotos da CONAE, etapa estadual, São Paulo

O Dia dos Professores está chegando,o que teremos para comemorar?Plano de Carreira?Piso Salarial?Valorização Profissional?Gestão Democrática?Respeito?

Sedutor é estar na sala de aula . Valorizar o profissional que está junto com a criança no seu dia a dia é valorizar a Nação inteira e todo o seu futuro. Valorizar o profissional que está na sala de aula este é o principal motivo de nossa luta. Que os cargos e salarios da hierarquia na área da Educação não sejam tão sedutores que tirem o bom profissional da sala de aula. Que cargos e salários da hierarquia da Educação não estejam ligados às bandeiras partidárias. Educação é bandeira de todos os brasileiros.

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Professora Ana Lucia disse:

De Ana Lucia Cipriano para Ilca Fernandes ...
Enviado 1 dia atrás

Sim, cara colega de profissão, já que não podemos comemorar os itens citados na questão tão necessários a nossa realização profissional e humana vamos comemorar a nossa opção de vida de exercer na sociedade uma função de suprema importância e ter orgulho de nosso valor ainda que não reconhecido.
Abraços, adorei sua resposta, obrigada.
Ana Lucia
____________________________________________________________________________
OK. E VIVA Nós.
Abraços, Ilca

Professora Ilca disse:

Prezados e queridos colegas!

Já que não podemos comemorar estes itens citados, vamos comemorar a nossa vida, nossa profissão, dedicação, o comprometimento com a educação, entre muitas outras coisas.
Temos nossso valor. Em primeiro lugar devemos nos valorizar e saber que fazemos a diferênça mesmo não obtendo a valorização financeira, moral e intelectual. A sociedade necessita da nossa disposição como educadores.
Um grande abraço a todos.
Vamos continuar sonhando e fazendo parte da diferênça.
Abraços, Ilca

Professora Arlete disse:

Olá amiga Educacionista, Ana L. Cipriano,

Acredito que temos muito para comemorar.
A NOSSA GARRA EM EDUCAR, mesmo sem a devida valorização.
A DETERMINAÇÃO DE UM EDUCADOR em sempre investir no seu conhecimento, mesmo sem o apoio financeiro e de estímulo a formação dos mestres.
A INICIATIVA, A CRIATIVIDADE NA SALA DE AULA, A DEFESA DE PROJETOS E BANDEIRAS EM PROL DE UMA CATEGORIA, mesmo que poucos manifestem o seu apoio.
A DEDICAÇÃO, A FELICIDADE DE VER O BRILHO NO OLHO DE QUEM ESTÁ APRENDENDO, mesmo que nem o diretor reconheça a sua valiosa metodologia.
A FÉ DO PROFESSOR que caminha muito para chegar a sua Escola e retorna exauto para a sua casa, às vezes, sem dinheiro para um transporte, mesmo sem o devido recurso e de uma política justa e igualitária.
Enfim, O professor educa com amor e paixão acreditando que um dia será diferente, por isso ele é um GRANDE MESTRE E UM SÁBIO SER.

EDUCAR É UM ATO DE AMOR E PAIXÃO.

Educacionista Arlete Falkowski - Worcester,MA USA

O dia dos Professores

O Dia dos Professores, o que teremos para comemorar? Plano de Carreira? Piso salarial? Valorização Profissional? Gestão Democrática? Respeito ?
Sedutor é estar na sala de aula . Valorizar o profissional que está junto com a criança no seu dia a dia é valorizar a Nação inteira e todo o seu futuro. Valorizar o profissional que está na sala de aula este é o principal motivo de nossa luta. Que os cargos e salarios da hierarquia na área da Educação não sejam tão sedutores que tirem o bom profissional da sala de aula. Que cargos e salários da hierarquia da Educação não estejam ligados às bandeiras partidárias. Educação é bandeira de todos os brasileiros.

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Professora Arlete disse:

Olá Ana,
Minha amiga, o meu silêncio nada mais é do que muito trabalho.
Continuo muito animada com nossa caminhada educacionista e aonde vamos, sempre citamos o seu e o exemplo de todos por aí, inclusive seu nome e o livro de assinaturas de apoio ao Plano de Carreira foi falado e visto em New York, na mesa do vice-consul. Quando apresento o Movimento, sempre relatamos o trabalho, o empenho de cada um, em diferentes setores. Eles ficam impressionados com tamanha dedicação. Eles não entendem que quando amamos uma causa, não medimos esforços. Já ouvi muito..."você está recebendo para fazer isto?" "O que você quer com isto nos Estados Unidos. Isto não dá dinheiro..."
Ana, eu dou aula de português para os estrangeiros, em minha casa e também vou até eles. Corro de um lado para o outro, de cidade para cidade, de trem, de metro, de ônibus e também atendo a reuniões de diretoria de duas organizações americanas, nas quais eu ajudo na conexão e benefícios para a comunidade brasileira. Agora temos uma Equipe USA e estamos, nos fins de semana visitando as cidades para divulgar o Movimento Educacionista. Imagina a quanto tudo isto leva tempo. Às vezes, não consigo checar os e-mails recebidos no dia. Desculpe-me pela falta de notícias, mas eu não esqueci de você, minha amiga. Sua atuação me faz crer que uma pessoa como você deve existir para dar exemplos, pela postura guerreira e profissional, sem medir esforços. Um empreendedor jamais desiste da sua causa, pois um NÀO é sinal de desafio e perseverança.
Estamos com uma grande missão nos Estados Unidos, pois temos um papel fundamental de conscientização para a preservação da Língua e da Cultura Brasileira. Nosso povo que vive aqui não tem nem o primeiro grau, a grande maioria.
Desejo a você sucesso na sua jornada em São Paulo, no CONAE - 2010. Você dará o seu melhor, eu sei.
Um forte abraço da amiga educacionista Arlete Falkowski de Worcester,MA
> Date: Fri, 02 Oct 2009 03:21:24 +0000
> From: Ana Lucia Cipriano
> To: Arlete Falk

sábado, 10 de outubro de 2009

O Dia dos Professores, o que teremos para comemorar? Plano de Carreira? Piso salarial? Valorização Profissional? Gestão Democrática? Respeito ?

Sedutor é estar na sala de aula . Valorizar o profissional que está junto com a criança no seu dia a dia é valorizar a Nação inteira e todo o seu futuro. Valorizar o profissional que está na sala de aula este é o principal motivo de nossa luta. Que os cargos e salarios da hierarquia na área da Educação não sejam tão sedutores que tirem o bom profissional da sala de aula. Que cargos e salários da hierarquia da Educação não estejam ligados às bandeiras partidárias. Educação é bandeira de todos os brasileiros.

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O dia do Professor

O dia do professor está chegando, o que teremos para comemorar?
Sem plano de carreira,
sem piso salarial,
sem respeito,
sem consideração.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Acompanhe a Elaboração do Plano Nacional de Educação

Professora Ana Lucia Cipriano diz:


Recebi o artigo abaixo e não posso deixar de partilhar com meus colegas de profissão como um incentivo para que se unam,lutem, acompanhem a Elaboração do Novo Plano Nacional de Educação, que se tornará lei e que influenciará nossa vida muito em breve, já estamos cansados de leis que são criadas a nossa revelia, leis que ficam só no papel...


Pelo MOVE: Professora Ana Lucia Cipriano


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Prezados colegas
Queridos amigos

Encaminho o artigo de minha autoria “Desafios para um Novo Plano Nacional de Educação”, publicado na edição nº 25 da Revista Sociologia.
Abraços,

Cesar Callegari
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DESAFIOS PARA UM NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Por Cesar Callegari




Uma das mais importantes leis educacionais brasileiras vai chegando ao fim dos seus tempos conhecida por poucos e acompanhada por pouquíssimos. A Lei 10.172, de 9 de janeiro de 2001, instituiu o Plano Nacional de Educação, um robusto e precioso documento contendo bons diagnósticos, muitos objetivos e nada menos que 295 metas relativas aos diferentes níveis, etapas e modalidades da educação nacional. Poucas foram atingidas. Poucas foram alcançadas. Sendo decenal, o atual PNE deverá ser substituído por um novo Plano a ser estabelecido por lei que precisa ser votada pelo Congresso Nacional até o final de 2010. O trabalho de construção do novo plano já começou a partir de iniciativas da Comissão de Educação da Câmara Federal e de um importante documento de subsídios recentemente aprovado pelo Conselho Nacional de Educação.

Como se sabe, a história brasileira é marcada por vários planos: do famoso Plano de Metas de JK ao atual PAC – Plano de Aceleração do Crescimento –, todos pretendendo a mobilização organizada de vontades, capitais, pessoas e populações, recursos financeiros, oportunidades, impondo renúncias, inclusões e exclusões. Todos representando sínteses de contradições e interesses muito bem determinados. Também no setor educacional temos uma história de planos. Já em 1932 o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova deitou as bases do que deveria ser a “alma” de um primeiro plano nacional de educação, que acabou sendo pedido pela Constituição de 1934, mas que jamais foi concluído, atropelado pelo regime ditatorial que se sucedeu. Somente em 1962, a partir da Lei 4.024/61, o Brasil passou a contar com o seu primeiro PNE fixando metas até o final daquela década e que, como acontecera antes, acabou minguando no ambiente autoritário que sobreveio.

O atual PNE, de 2001 deriva de comando da Constituição Federal de 1988. Aliás, ela própria, que sem ser plano, fixou objetivos e metas educacionais com prazo de consecução determinado: 10 anos para se eliminar o analfabetismo e se universalizar o acesso ao ensino fundamental. Objetivos que até hoje não foram alcançados, diga-se de passagem. O PNE de 2001 nasceu como “filho ilegítimo” de um amplo movimento social que terminou sendo frustrado. Porque o que se aprovou como Lei não foi exatamente o produto da vontade e da participação democrática de tantos educadores e militantes brasileiros reunidos no Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, e, depois, no Congresso Nacional de Educação. O projeto finalmente aprovado pelos parlamentares foi aquele elaborado pelo Poder Executivo, incorporando apenas parte das propostas da “sociedade”. Não é um plano ruim, registre-se. O problema maior é que apesar de sua origem governamental, a Lei do PNE sofreu vetos presidenciais mutilantes, como o do artigo que obrigava investimentos de pelo menos 7% do PIB em Educação. O resultado produzido foi um conjunto de metas descoladas de uma base de financiamento. Portanto, uma proposta descomprometedora. Isso talvez ajude a explicar parte da fragilidade do PNE e por que ele jamais tenha se transformado num instrumento de luta política a favor da Educação de Qualidade para Todos. Quem o defendeu? Ninguém. Quando foi tomado como base na construção dos (poucos) planos de educação nacionais (PDE e PAR) estaduais e municipais? Raramente. Pois essa lição deve-se ter agora em conta. É preciso saber que somente terá vida e poderá realizar o seu efetivo potencial aquele Plano que, sendo a vontade de muitos e tendo sido por muitos elaborado, seja, também, por muitos defendido e permanentemente avaliado e legitimado na dinâmica social.

Contudo, o novo Plano Nacional de Educação que já está em gestação poderá nascer com alguns melhoramentos genéticos. Primeiro, porque nos últimos anos a sociedade brasileira parece ter evoluído na conscientização de que Educação com Qualidade é direito a ser cobrado e um dever do Estado, direito que precisa ser realizado sem demora e com esmero diante das exigências cada vez maiores do mercado de trabalho e da vida em sociedade num mundo de intensa globalização da economia e da cultura. Segundo, porque o Brasil hoje dispõe de sistemas mais avançados de financiamento, monitoramento, avaliação e controle social das ações educacionais, o que permite melhor acompanhamento do que vier a ser planejado. Terceiro porque está em curso a preparação da Conferência Nacional de Educação que será realizada em março de 2010 a partir da ampla participação dos diferentes segmentos da sociedade nacional em conferências municipais, regionais e estaduais. O novo PNE tem o dever de incorporar toda essa energia crítica e criativa, por ela se sustentar.

De todo modo, as experiências vividas e os desafios do presente e do futuro permitem tomar como pontos de partida o que o Conselho Nacional de Educação considera os 10 maiores desafios da educação nacional.

1. Extinguir o analfabetismo, até mesmo o analfabetismo funcional, do cenário nacional.

2. Universalizar o atendimento público, gratuito, obrigatório e de qualidade de pré-escola, ensino fundamental de nove anos e ensino médio, além de ampliar significativamente esse atendimento nas creches.

3. Democratizar e expandir a oferta de Educação Superior, sobretudo da educação pública, sem negligenciar os parâmetros de qualidade acadêmica.

4. Expandir a Educação Profissional de modo a atender as demandas produtivas e sociais locais, regionais e nacionais, em consonância com o desenvolvimento sustentável e com a inclusão social.

5. Garantir oportunidades, respeito e atenção educacional às demandas específicas de: estudantes com deficiência, jovens e adultos defasados na relação idade-escolaridade, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e povos do campo.

6. Criar a Escola de Tempo Integral na Educação Básica, com projeto político-pedagógico que melhore a prática educativa, com reflexos na qualidade da aprendizagem e da convivência social.

7. Instaurar o Sistema Nacional de Educação, integrando, por meio da gestão democrática, os Planos de Educação dos diversos entes federados e das instituições de ensino, em regime de colaboração entre a União, Estados, DF e municípios, regulamentando o artigo 211 da Constituição Federal.

8. Ampliar o investimento em educação pública em relação ao PIB, de forma a atingir 10% do PIB até 2014.

9. Estabelecer padrões de qualidade para cada etapa e modalidade da educação, com definição dos insumos necessários à qualidade do ensino, delineando o custo-aluno-qualidade como parâmetro para seu financiamento.

10. Valorizar os profissionais da educação, garantindo formação inicial e continuada, além de salário e carreira compatíveis com sua importância social e com os dos profissionais de outras carreiras equivalentes.

Óbvio, nada disso é novo, mas paradoxalmente, tudo é ainda obra a ser realizada. São idéias gerais que merecem ser discutidas para retomar o debate. Ao final, uma vez elaborado, o mais importante é que o novo Plano Nacional de Educação seja, de fato, uma espécie de “lei de responsabilidade educacional” que contenha dispositivos a partir dos quais todos e cada um sejam efetivamente comprometidos e responsabilizados pela sua implementação.

Outubro de 2009

Cesar Callegari é sociólogo, membro do Conselho Nacional de Educação e presidente do Instituto Brasileiro de sociologia Aplicada-IBSA.

www.cesarcallegari.com.br

Este artigo poderá ser reproduzido desde que citada a sua autoria.

Postado por Professora Ana Lucia Cipriano às 09:06 0

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A verdadeira Democracia, onde todos puderam debater a Educação de nosso Estado.

Professora Ana Lucia Cipriano diz:

CONAE -2010 ETAPA ESTADUAL - SÃO PAULO
MOMENTO ÚNICO, INDESCRÍTIVEL,DEBATER COM TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIEDADE CIVIL OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO NACIONAL,FOI VERDADEIRAMENTE A MATERIALIZAÇÃO DA DEMOCRACIA,DIVERSIDADE DE IDÉIAS, MUITA DISCUSSÃO,MUITO ESFORÇO POR UMA NOVA ORDEM NA EDUCAÇÃO, DEMOCRATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO.ACOMPANHEM OS RESULTADOS DESTA CONFERENCIA NO PORTAL DO MEC.VISITE A PÁGINA DA CONAE-2010. NÃO DEIXE DE PARTICIPAR É MUITO IMPORTANTE PARA O NOSSO PAÍS.

Mais fotos da CONAE -2010 etapa estadual, São Paulo








Professora ana Lucia na CONAE-2010 - Etapa Estadual São Paulo,

Acompanhe no twitter

http://twitter.com/profanalucia

Sobre o cancelamento do ENEN

O Ministro da Educação fez certo, tanta fraude já aconteceu e ninguém teve coragem de parar tudo,investigar e punir,ele teve pulso firme.

Sedutor é estar na sala de aula, valorizar o professor que atua na sala de aula esta é a nossa luta.

Valorizar o profissional que está na sala de aula este é o principal motivo de nossa luta.
Valorizar o profissional que está junto com a criança no seu dia a dia é valorizar a Nação inteira e todo o seu futuro
Que os cargos e salarios da hierarquia na área da Educação não sejam tão sedutores que tirem o bom profissional da sala de aula.
Que cargos e salários da hierarquia da Educação não estejam ligados às bandeiras partidárias, Educação é bandeira de todos os brasileiros.