terça-feira, 15 de setembro de 2009

Concordo com o Ministro em gênero , número e grau,...

Para Haddad, principal problema da educação é gestão e não falta de recursos PDF Imprimir E-mail
14-Set-2009
Amanda Cieglinski
Agência Brasil

São Paulo - O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o problema do ensino público hoje está mais concentrado em falhas na execução e gestão das ações propostas e menos na questão de financiamento. Para ele, o país vive um "momento inusitado".

“Hoje a nossa tarefa é de capacitação continuada de gestores locais para que eles consigam executar os recursos transferidos”, afirmou hoje (14) durante seminário sobre os dois anos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

Segundo ele, o orçamento da pasta cresceu mais de 100% em seis anos. Mesmo com o crescimento, ele afirmou que “o cobertor ainda é pequeno” para tentar cobrir todas as necessidades.

Lançado em 2007 pelo governo federal, o plano – conhecido como PAC da Educação – é formado por um conjunto de ações que visa a melhorar os indicadores educacionais do país até 2022.

Um dos pontos mais importantes do plano, acredita Haddad, é a evolução na questão do planejamento e da gestão que permite “equalizar as oportunidades educacionais”. “Nós atendemos o prefeito e não sabemos de que partido é, isso não interessa. E quem aprova o PAR [Plano de Ações Articuladas] e transferência de recursos é um grupo de pessoas tecnicamente qualificadas para essa tarefa”, afirmou.

Em relação às recentes cassações de mandatos de governadores e às eleições de 2010, o ministro disse que toda troca de comando “tem seus traumas”, que são mais fáceis de serem resolvidos quando há um plano de ações. Atualmente, todos os estados aderiram ao PDE e traçaram planos plurianuais de ações, metas e investimentos.

“Quando você tem um norte, a tendência é preservar as ações em curso, não tem porque refazer tudo. Esse planejamento tem um ganho muito grande, sobretudo para as escolas”, defendeu.

Edição: Lílian Beraldo

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