Atendendo a um alerta de minha própria consciência escrevo a todos amigos:
Temos que cuidar melhor de nossas escolas e de nossas crianças, os dois casos ocorridos nos últimos dias "as garotas de Cunha e os adolecescentes de Realengo" fatos que nos alertam a uma discussão urgente e necessária a respeito de nossas escolas.
Estamos num combate sem armas e sem defesa...podemos perder essa guerra pela indiferença das nossas autoridades da Educação.
Um governo que despreza a Educação, está desprezando seu próprio futuro.
Um governo que despreza seus educadores está desprezando seus "soldados" no combate da violência, no combate a falta de qualificação,no combate a falta de saúde, no combate a criminalidade, a violência,...a corrupção.
Nossa escola pública, que não é gratuita, não conta com um programa de aten dimento à saúde, nem para detectar possíveis desajustes como o desse ex-aluno, não temos psicólogos, assistência social ,a leitura ainda está distante de ser um hábito, pois não temos bibliotecas, informatização em rede que atinja as comunidades em torno da escola.
A escola se fecha, se protege...se distancia a cada dia das comunidades.
Na maioria das escolas não temos a comunidade como parceira, as famílias não estão inseridas na escola e a escola não está inserida na comunidade local.Mas eis o alerta:
Mudar é a palavra de ordem. Mudar o sistema educacional brasileiro somando investimento, valorização concreta dos profissionais, fortalecimento do controle social, Gestão democrática.
Conhecer não por dados estatisticos que podem facilmente maquiar a realidade da escola pública, colocar os pés no chãoda escola , cuidar da Educação como prioridade absoluta nacional é o que poderá dar sustentabilidade para o grande projeto de tornar o Brasil de fato um país sem miséria, sem pobreza.
E finalizo que o importante crescimento econômico que tanto se fala vai precisar muito da escola no futuro, hoje esta indiferença, com que está sendo tratada a escola pública não tenho dúvidas ao afirmar: as consequências são previsíveis , só não vê quem não o quer.
Com esperança de dias melhores em nossas escolas,
Professora Ana Lucia Cipriano
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